
Fotografia: ObCiber
As Jornadas ObCiber abriram a terceira edição a celebrar os 20 anos de ciberjornalismo. O início da tarde abriu com três universidades a partilharem as experiências do jornalismo académico.
Urbi & Orbi, ComUM e Jornalismo Porto Net (JPN) foram os três projectos em destaque no painel “Experiências Académicas”, moderado por Pedro Jerónimos (Instituto Superior Miguel Torga – ISMT). O debate explicou como é que o laboratório que é o jornalismo de academia prepara os estudantes para a realidade de uma redacção.
Anabela Gradim, da Urbi & Orbi, apresentou o projecto da Beira Interior – o mais antigo da academia e que já conta com 16 anos e mais de oito mil edições – como um verdadeiro laboratório que sempre acompanhou as evoluções da tecnologia. Rui Barros, diretor do ComUM, apresentou o projecto como algo que nasceu da “vontade” dos alunos, mas sem ser algo “contra os professores”, até porque vê neles os leitores mais “críticos”. Afonso Ré Lau, antigo colaborador do JPN, recordou a geração dos “10 anos do JPN”, uma geração marcada pela “hiperactividade” na forma de fazer jornalismo.
Só com força de vontade é que estes jornais conseguem ver o futuro, mas isso, segundo os três, é coisa que não falta. Prova disso foram as nomeações dos Prémios Ciberjornalismo 2015. O ComUM arrecadou o prémio de Ciberjornalismo Académico (“Por Onde Já Não Navegamos”), categoria em que o público deu o JPN como vencedor (“A Última Memória de África”).
As III Jornadas ObCiber terminaram com a conferência “Do ObCiber à RIIC: Investigar em Rede”, do professor Fernando Zamith, e com a apresentação de dois livros: “Ciberjornalismo de proximidade”, de Pedro Jerónimo, e “Origens e evolução do ciberjornalismo em Portugal: Os primeiros vinte anos (1995 – 2005)”, de Hélder Bastos.