Com a abertura do Mundial do Catar abriram-se novas portas para o desrespeito dos direitos humanos, que impostos no Catar são reforçados pela FIFA.
O inicio deste Mundial conta com participação de 32 países em competição, porém apenas 7 federações tinham demonstrado a intenção de apoiar a comunidade LGBTQIA+ até a data, como confirma o JN.
Agora este facto vê-se alterado pois de 7 passam a 0 as confirmações devido ao ultimato publicado pela FIFA de que serão aplicadas sanções desportivas aos capitães que utilizem a braçadeira “OneLove“.
Foto: Picture Alliance
A Inglaterra, Alemanha, País de Gales, Bélgica, Dinamarca, Países Baixos e a Suíça eram os países em questão que pretendiam a utilização da braçadeira, porém, apesar de dispostos a aceitar as punições desportivas, são ainda obrigados a pagar sanções financeiras por apoiar a comunidade.
Porém o desrespeito para com os direitos humanos neste mundial não tem sido deixado passar. Duas circunstâncias de volume se destacaram neste mundial, primeiramente no jogo Alemanha x Japão, apesar da derrota da Alemanha, o país deixou uma das maiores marcas deste mundial, na forma de um gesto de protestação contra a censura dos direitos no Catar.

Foto: Lance!
Em outro instante, os impedimentos dos direitos humanos no Catar não foram esquecidos, deste modo, Alex Scott, comentadora da BBC e antiga futebolista da seleção Inglesa feminina, desafiou as regras e durante a transmissão utilizou a braçadeira “OneLove” como modo de revolta.
After it was announced teams would not be wearing OneLove armbands while playing in the World Cup, presenter Alex Scott sported one to present England’s opening game
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— BBC News (World) (@BBCWorld) November 21, 2022