Os manifestantes do “Just Stop Oil” planearam trazer hoje de manhã um novo caos para as ruas de Londres. Rishi Sunak tem mostrado o seu desagrado e frustração relativamente a este grupo e insiste com a polícia para exercer os poderes que tem, reprimindo estes grupos.
🚨 BREAKING: ROADS BLOCKED IN LONDON
At 8:00am, #JustStopOil supporters marched slowly onto the road at Shepherds Bush Green, demanding @RishiSunak halt all new oil and gas licences.
#CivilResistance #A22Network #COP27 #NoNewOil #EnoughIsEnough #M25 #FreeLouis #FreeJosh pic.twitter.com/rBoiUJTV9H
— Just Stop Oil (@JustStop_Oil) November 28, 2022
A organização, no seu site próprio tem exposto a sua opinião e mostrado a sua resistência quanto a opositores, incluindo o Primeiro-Ministro, como se pode ver aqui.
Desde março foram feitas mais de 1.800 detenções, no entanto os protestos radicais continuam. Assim, o Primeiro-Ministro do Reino Unido, pediu à Secretária do Interior Suella Braverman para convocar uma reunião com os chefes da polícia em Downing Street de forma a “expor as expectativas do Governo de que a polícia deve fazer cumprir a lei na íntegra”.

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Gareth Johnson, o deputado do Dartford, defende que os membros da JSO “não são manifestantes, são criminosos”. Apelou a Rishi Sunak para pensar em fazer da Just Stop Oil uma “organização proibida”. Criticou o grupo por terem bloqueado a travessia de Dartford, através da escalada dos pórticos no passado mês, que causou caos durante dias.
No total, 63 pessoas foram presas durante o protesto, tendo 58 sido acusadas mais tarde. Um porta-voz do grupo afirmou: “Gareth Johnson tem razão em estar irritado com a perturbação causada pelos apoiantes da Just Stop Oil – mas como vimos nas inundações, dias após as ações da M25 terem sido interrompidas, o terror e o caos devido a eventos climáticos extremos não podem ser detidos, injustificados ou proscritos.” Num artigo escrito no site do grupo, escreveram “Atrasar a ação por mais uma década, quando a ciência sugere que se não reduzirmos drasticamente a utilização de combustíveis fósseis até 2030, causaremos muitos milhões de mortes devido a calor extremo, seca, quebra de colheitas e fome, é genocida.”
Recentemente, a arte tornou-se num alvo e está na mira de ativistas radicais, com destaque para a Just Stop Oil, caracterizada por promover ações de desobediência civil, com o objetivo de que o governo britânico interrompa a extração e produção de combustíveis fósseis. No passado dia 14 de outubro, duas jovens, Anna Holland e Phoebe Plummer com t-shirts do movimento Just Stop Oil, atiraram sopa de tomate contra os famosos “Girassóis” de Van Gogh, exposto na National Gallery, em Londres. Em julho, manifestantes do mesmo grupo já tinham colado as suas mãos à moldura de uma cópia do quadro “The Last Supper” de Leonardo Da Vinci, e ao “Hay Wain” de John Constable na mesma galeria. Desde então, tem havido uma crescente revolta, que tem incomodado a muitos.
Se quiser saber mais sobre a organização, e possivelmente involver-se nela, pode participar numa reunião zoom através de: https://juststopoil.org/zoom/
Em caso de dúvidas ou comentários pode contactar:
E-mail:up202106227@up.pt
Por: Madalena Pinto da Silva