Arquivo mensal: Setembro 2019

Legislativas 2019: PSD dá espaço ao PS

 

 

A sondagem diária da pitagórica desta quarta-feira para a TVI, Jornal de Notícias e TSF, revelou uma subida do PS e a queda do PSD, contrariando a tendência dos últimos dias. 

Desde o início das sondagens diárias da Pitagórica, o partido de Rui Rio registou vantagem nas intenções de voto, acabando agora por perder “terreno” para o PS, liderado por António Costa, que subiu pela primeira vez 0,4% pontos percentuais.

O Bloco de Esquerda de Catarina Martins apresenta-se como o terceiro partido com mais intenções de voto, vindo a registar uma ligeira tendência de subida (10,5% para 10,6%). Já o CDS-PP mantém os 4,4% nas intenções de voto que obteve 6,9%, mais 0,1% do que a última sondagem-

O partido de André Silva, o PAN voltou a cair (0,7%) e conta com 3% das intenções de voto.

No que diz respeito à exposição mediática, também André Silva continua a perder, sendo o candidato com a pior avaliação no parâmetro do impacto da exposição mediática. Catarina Martins desceu no impacto da exposição mediática de 2,3% para 0%, assim como Assunção Cristas (de 7,4% negativos para 10,9% negativos) e Jerónimo de Sousa (0% para 0,5% negativos).

De recordar, que desde as eleições legislativas de 2015 que o Partido Socialista, o Bloco de Esquerda e a CDU pretendiam formar um governo de esquerda com maioria parlamentar, para evitar a conquista do poder pela direita.

 

FICHA TÉCNICA SONDAGEM

Durante 4 dias (21 a 24 de Setembro 2019) foram recolhidas diariamente pela Pitagórica para a TVI, o JN e a TSF uma sub-amostra de 150 entrevistas representativa do universo eleitoral português (não probabilístico), tendo por base os critérios de género, idade e região.

O resultado do apuramento dos 4 últimos dias de trabalho de campo, implica uma amostra 600 indivíduos que para um grau de confiança de 95,5% corresponde a uma margem de erro máxima de ±4,07%. A Ficha técnica completa bem como todos os resultados foram disponibilizados junto da ERC que os disponibilizará oportunamente para consulta online.

 

Nicole Gouveia

Legislativas 2019: PSD e BE registam subida e aproximam-se de PS em queda

PS (nova janela)PSD (nova janela)CDU (nova janela)CDS-PP (nova janela)PAN (nova janela)IL (nova janela)B.E. (nova janela)

Sondagem desta terça feira demonstra uma subida dos sociais democratas e do Bloco de Esquerda, pelo quarto dia consecutivo, ao passo que o PS continua a cair nas intenções de voto.

O Partido Socialista de António Costa lidera com 36% dos votos, contudo o PSD de Rui Rio está mais próximo dele, segundo a sondagem diária da Pitagórica para a TVI, JN e TSF.

Os socialistas voltam a ser a força que mais cai entre os principais partidos políticos, registando uma queda de cerca de 4 pontos (4,6pp), face à sondagem de domingo. Com esta projeção, a maioria absoluta desejada por António Costa distancia-se. Em sentido contrário, o PSD foi galgando terreno e recolhe agora 28,5% das intenções de voto (dos 26,6% de sábado, 26,8% no domingo, 26,8% ontem), uma subida de 1,9 pontos percentuais.

No que diz respeito à terceira força na Assembleia da República para a próxima legislatura, o Bloco de Esquerda, mantém a tendência de subida dos quatro últimos dias e chega aos 10,5% – quebrando pela primeira vez na presente sondagem a barreira dos 10,22%, conquistados nas eleições legislativas de 2015.  

O partido com maior representatividade a seguir ao de Catarina Martins é a CDU. A coligação liderada por Jerónimo Sousa surge agora com 6,8%, após uma descida de 0,8% face à sondagem de segunda feira, seguido do CDS com 4,4%. Já o PAN, que conseguiu eleger o seu primeiro deputado nas eleições legislativas anteriores com 1,39% dos votos, encontra-se com 3,7% , o seu valor mais elevado, desde o início da sondagem.

No panorama dos partidos sem representação parlamentar, a Iniciativa Liberal ultrapassa a fasquia do 1% (1,2%), o Livre atinge os 0,9%, enquanto que o CHEGA e a Aliança surgem empatados com 0,5%.

De recordar que, apesar de nas eleições legislativas de 2015, a coligação entre PSD e CDS ter garantido a vitória com 36,86%, António Costa conseguiu reunir o apoio de Catarina Martins (BE) e de Jerónimo de Sousa (PCP-PEV) que conquistaram 10,19% e 8,25% dos votos, respetivamente.

No que concerne à divisão geográfica, o PS parece recuperar a região Norte. Em sentido contrário, é notória a aproximação do PSD nas regiões do Porto e do Centro (a um ponto da liderança). Em Lisboa, António Costa mantém-se 13 pontos à frente de Rio, de acordo com a análise do JN.

Relativamente ao posicionamento dos portugueses face a uma maioria absoluta, o número de eleitores favoráveis continua a decrescer. Somente 27,8% se mostram a favor de uma maioria, contra 64,3% que se opõem a esse cenário.

Ficha Técnica Sondagem 

Durante 4 dias (21 a 24 de Setembro de 2019), foram recolhidas diariamente pela Pitagórica e disponibilizadas para a TVI, o JN e a TSF uma sub-amostra de 150 entrevistas representativa do universo eleitoral português (não probabilístico), de acordo com critérios de género, idade e região. Nos 4 últimos dias de trabalho de campo, para uma amostra de 600 indivíduos, corresponde um grau de confiança de 95,5% e uma margem de erro máxima de ±4,07%. A seleção dos entrevistados procedeu-se através de geração aleatória de números de “telemóvel”. Os dados obtidos são provenientes de entrevistas telefónicas (CATI – Computer Assisted Telephone Interviewing), cuja taxa de resposta foi de 60,61%.

Fábio Lopes

Sondagens: PS continua a cair e PSD aproxima-se

As intenções de voto no PS continuam a descer enquanto o PSD lhe ganha terreno. A última sondagem da Pitagórica aponta para uma diferença de 7,5% entre os dois partidos, quase metade do que se registou no sábado.

A última publicação das sondagens diárias da Pitagórica continua a descrever um decréscimo nas intenções de voto do PS. De sábado para hoje desceram 4,6 pontos percentuais e agora o partido conta com 36%, uma decréscimp ainda mais notável tendo em conta que na sondagem publicada dia 30 de agosto, os socialistas tinham 43,6% das intenções de voto dos portugueses.

No entanto, o PSD continua a subir e prevê-se que tenha 28,5% dos votos, uma subida de 1,9 pontos percentuais relativamente a sábado, e o valor mais alto dos sociais-democratas nas sondagens da Pitagórica desde abril.

O Bloco de Esquerda continua em terceiro lugar com 10,5% das intenções de voto dos portugueses, à frente da CDU com 6,8%.

O CDS-PP continua a descer nas sondagens com 4,4% das intenções de voto, menos de metade dos votos que obteve da última vez que concorreu às legislativas sozinho, em 2009. Contrariando o que aconteceu nas europeias, a sondagem indica que mais portugueses votarão nos centristas do que no PAN, que conta com 3,7% das intenções de voto.

Dos partidos que nunca elegeram deputados para o Parlamento destaca-se a Iniciativa Liberal que conta com 1,2% das intenções de voto, o CHEGA e o Aliança que ambos contam com 0,5% cada. O Livre, o primeiro partido a ter uma cabeça de lista afrodescendente, teve 0,9% das intenções de voto. Um quarto dos inquiridos ainda não se decidiu sobre em quem votar.

Esta sondagem foi realizada pela Pitagórica a mando da TSF, TVI e Jornal de Notícias, que iniciou no sábado uma série de sondagens diárias. Consistem numa amostra de 600 indivíduos que para um grau de confiança de 95,5% corresponde a uma margem de erro máxima de ±4,07%. Todos os dias, são realizadas, via telefone, 150 entrevistas, representativas do universo eleitoral português tendo por base os critérios de género, idade e região. Neste caso específico, as entrevistas foram feitas entre 20 a 23 de Setembro de 2019.

João Norte

Legislativas 2019: PS e PSD cada vez mais próximos

Resultados das sondagens mostram uma constante aproximação entre os partidos líderes em intenções de voto. 

A campãnha eleitoral para as próximas legislativas arrancou no domingo e diariamente são reveladas por parte da Pitagórica à TSF, ao JN e à TVI as intenções de voto do eleitorado português. Segundo a sondagem há uma evolução negativa para os socialistas. Rui Rio e António Costa estão separados por apenas 7,5 pontos percentuais.

As sondagens realizadas nos últimos quatro dias indicam uma queda de cerca de quatro pontos por parte do PS que passa de 40,6%, no primeiro dia de sondagens, para 36% no quarto dia. Por outro lado, verificamos uma subida de de quase dois pontos percentuais por parte do PSD, que detem agora 28,5% das intenções de voto.

O terceiro lugar da sondagem diária é ocupado pelo bloco de esquerda liderado por Catarina Martins que cresce 1,7 pontos acabando com 10,5%, seguido da CDU que tem Jerónimo de Sousa como cabeça de lista e establizou nos 6,8%.

O partido de Assunção Cristas, CDS, apresenta uma descida nas intenções de voto para 4,4% ficando ainda à frente do PAN cujo líder é Adré Silva e não conseguiu alcançar os 4%.

Em termos geográficos, apesar de o norte ainda ser liderado pelo PS, o PSD tem vindo a conquistar as zonas do Porto e Centro.

Comparativamente às eleições de 2015, os socialistas apresentam uma subida de quase quatro pontos percentuais, passando de 32,5% para 36%. Já o PSD apresenta uma drástica descida, passando de 36,8% dos votos para 28,5%. O PAN é outro partido onde se regista um aumento considerável tendo subido dois pontos percentuais.

Até dia 6 de Outobro, data das eleições legislativas, ainda se esperam várias alterações das intenções de voto dos portugueses.

Ficha Técnica

Durante quatro dias (20 a 23 de Setembro 2019) foram recolhidas diariamente pela Pitagórica para a TVI, o JN e a TSF uma sub-amostra de 150 entrevistas representativa do universo eleitoral português (não probabilístico). O resultado do apuramento dos 4 últimos dias de trabalho de campo, implica uma amostra 600 indivíduos que para um grau de confiança de 95,5% corresponde a uma margem de erro máxima de ±4,07%.

A seleção dos entrevistados foi realizada através de geração aleatória de números de “telemóvel”. As entrevistas são recolhidas através de entrevista telefónica (CATI – Computer Assisted Telephone Interviewing).

 

Maria Inês Carvalho

 

 

 

Legislativas 2019: PSD aproxima-se de PS

Nesta terça feira, a sondagem diária da Pitagórica para a TVI, Jornal de Notícias e TSF confirma a subida das intenções de voto no PSD.

Segundo a sondagem, a diferença entre o PSD e PSD  caiu para metade, de 14 pontos percentuais no sábado para 7,5 na terça feira.

Apesar da queda, o partido de António Costa ainda se encontra em primeiro lugar nas intenções de voto dos portugueses (36%).

O partido de Rui Rio tem vindo a aproximar-se do PS, encontrando-se nos 28,5%, menos 8,36 pontos percentuais dos resultados obtidos pela coligação PPD/PSD.CDS-PP nas legislativas de 2015.

No Fórum TSF,  o líder partidário é questionado sobre a mais recente sondagem e afirma “Não é por estarmos a subir nas sondagens que vou dizer que estão corretas”. Rio refere ainda que na pré-campanha tanto o PSD como o PS têm subido.

Os restantes partidos mantêm as mesmas posições. O Bloco de Esquerda assume o terceiro lugar com 10,5%. Catarina Martins consegue assim ultrapassar o resultado das legislativas de 2015 (10,19%).

Na quarta posição aparece a coligação de Jerónimo de Sousa, a CDU, com 6,8% das intenções de voto.

O CDS de Assunção Cristas vem em quinto lugar (4,4%), logo seguido pelo PAN(3,7%). André Lourenço e Silva consegue mais do dobro dos resultados de 2015 (1,39%).

A sondagem tem como objetivo avaliar a opinião dos eleitores portugueses. Durante 4 dias foi recolhida uma amostra de 600 pessoas com uma taxa de resposta de 60,61%.

 

 

 

Beatriz Carvalho

PS segue líder nas legislativas apesar de queda nas sondagens

PS nunca esteve tão em baixo nas sondagens diárias da Pitagórica. Desde que se iniciaram as sondagens o PSD se mantém subindo, fazendo com que a diferença na intenção de votos dos dois principais partidos caia para metade.

O impacto midiático de Antônio Costa vem se reduzindo, assim como o de Rui Rio líder do PSD, apesar de usufruir de uma melhor reputação no que diz respeito a visibilidade na mídia. Entre os entrevistados, um em cada quatro eleitores ainda não sabem em quem votar.

Nessa fase de pré campanha eleitoral um  dos argumentos mais comentados entre políticos, é a possibilidade do eleitorado reforçar a votação no PS, a ponto de garantir maioria absoluta, cenário que afastaria os partidos de esquerda da governação do país. Colocando em causa a questão de ingovernabilidade já conhecida nas legislativas de 2015.

Ficha técnica:

Sondagem realizada pela Pitagórica para TVI, JN e TSF. A seleção dos candidatos foi realizada aleatoriamente, com base em entrevistas telefônicas sob os critérios de gênero, idade e região.

Maryanna Oliveira

Legislativas 2019: Rio cada vez mais perto de Costa

Os 14 pontos percentuais que separavam PS e PSD desceram para metade em apenas 4 dias. Sondagem diária da Pitagórica revela uma queda de 4,6% nas intenções de voto no PS e um aumento contínuo na percentagem do PSD.

As eleições legislativas realizam-se no dia 6 de outubro mas já os eleitores já manifestam as suas intenções de voto. Segundo a sondagem da Pitagórica para a TSF, JN e TVI, que atualiza, desde sábado, as intenções de voto diariamente, o PSD está perto de comprometer a maioria absoluta do PS.

Os socialistas continuam a descer nas intenções de voto (36%), enquanto os sociais democratas ganham terreno (28,5%) – a diferença que separa os dois grandes já só é de 7,5 pontos. A queda de Costa é mais acentuada do que a subida de Rio, porém as duas trajetórias estão perto de colidir.

A sondagem adianta ainda que o Partido Socialista está no ponto mais baixo de sempre relativamente às estimativas feitas pela Pitagórica desde abril. Consegue, no entanto, ter um resultado pouco melhor do que o das eleições europeias de maio (33,3%). Já o Partido Social-Democrata segue um percurso oposto: a estimativa atual é a melhor desde abril e está mais elevada do que o resultado europeu (21,9%).

Um pouco mais abaixo, em terceiro lugar, está o Bloco de Esquerda de Catarina Martins que tem tido uma subida lenta mas gradual. Iniciou a sondagem com 8,8% das intenções de voto e, até agora, conseguiu chegar aos 10,5. O BE distingue-se nesta corrida eleitoral na questão da exposição mediática. Na opinião dos portugueses, Catarina Martins faz par com Rui Rio, sendo os únicos líderes partidários com classificação positiva no que toca à performance com os media (Martins com 2,3% e Rio com 14,3%).

A CDU mantém-se estável nos 6,8% e é seguida por outros dois partidos em conflito: o CDS e o PAN. O partido de Assunção Cristas perdeu quase um ponto nos quatro dias de sondagem -neste momento, detém 4,4% das intenções de voto, menos 0,8 pontos percentuais do que tinha no início da sondagem. À medida que o CDS desce, o partido ambientalista aproxima-se, apesar do crescimento quase nulo (de 3,6% para os atuais 3,7%).

Os partidos que ainda não chegaram ao Parlamento competem também entre si. O Iniciativa Liberal, que iniciou a sondagem com apenas 0,5 pontos percentuais, ultrapassa a barreira do 1% e chega aos 1,2%. O Aliança segue a tendência contrária, tendo começado a sondagem com 1,1% e baixado até aos 0,5%. Por último, está o Livre, que conseguiu subir 0,7 pontos até aos 0,9% das intenções de voto e o CHEGA, estabilizado nos 0,5%.

É de relembrar que a guerra eleitoral entre PS e PSD não é algo de novo. Há quatro anos, nas legislativas de 2015, a coligação do PSD com o CDS acabou por vencer com cerca de 37% dos votos, com o PS atrás, com aproximadamente 32% dos votos.

O Bloco de Esquerda ficou em terceiro lugar, à semelhança das estimativas deste ano. Em 2015, arrecadou cerca de 10% dos votos – não muito longe do que se verifica nas intenções de 2019. A CDU ficou em quarto lugar, com cerca de 8% dos votos: este ano, a estimativa desce um pouco.

Ficha técnica

A sondagem da Pitagórica sobre as eleições legislativas começou no dia 20 de setembro e analisa diariamente as opiniões dos eleitores portugueses acerca dos principais candidatos, os momentos das campanhas e a intenção de voto. A cada dia, foram recolhidas 150 entrevistas tendo em conta o género, idade e região dos inquiridos. Os 600 indivíduos entrevistados nos últimos 4 dias são escolhidos através de números de telemóvel, gerados aleatoriamente.

A sondagem, da responsabilidade de Rita Marques da Silva, teve uma taxa de resposta de 60,61% e tem uma margem de erro máxima de cerca de 4,07%. A ficha técnica do estudo pode ser consultada aqui.

Ana Craveiro Faria

Legislativas 2019: Cenário de maioria absoluta cada vez mais distante

Sondagem desta terça-feira revela queda das intenções de voto no PS para 36%. PSD, BE e PAN crescem pelo terceiro dia consecutivo.

Em contagem decrescente para as eleições, os portugueses ainda estão indecisos sobre qual o partido em que irão confiar o seu voto. Se no primeiro dia de sondagens o Partido Socialista apresentava uma vantagem de 14 pontos percentuais face ao PSD (40,6% para o PS e 26,6% para os sociais-democratas), ao quarto dia, a sondagem diária da Pitagórica para a TVI, Jornal de Notícias e TSF estabelece em 7,5% a diferença entre os principais candidatos a formar o próximo governo.

Assim, se as eleições fossem esta terça-feira, dia 24 de setembro, o PS venceria com 36,0% dos votos contra 28,5% de Rui Rio, líder do PSD, cujo aumento desde ontem foi de 0,8 pontos percentuais. Esta projeção indica que a maioria absoluta ambicionada por António Costa parece estar cada vez mais distante. Além disso, quando questionados diretamente acerca de uma governação em regime de maioria absoluta, mais de dois terços dos inquiridos (66,8%) considerou que essa distribuição de assentos na bancada parlamentar seria um cenário desfavorável.

Quanto à terceira força na Assembleia da República para a próxima legislatura, o Bloco de Esquerda tende a ser o escolhido dos portugueses visto que, em quatro dias, subiu de 8,8% para 10,5% nas intenções de voto. De seguida, com uma diferença de 3,7 pontos percentuais (correspondendo a 6,8% das intenções de voto), surge a CDU de Jerónimo de Sousa.

O CDS-PP afundou de 5,5% para 4,4% desde o início da realização destas sondagens diárias, enquanto que o PAN subiu pelo terceiro dia consecutivo e atingiu a marca dos 3,7%. Recorde-se que, nas eleições de 2015, o PAN conseguiu eleger o seu primeiro deputado com 1,39% dos votos dos portugueses. Ambos os partidos estão longe da CDU e separados entre si por apenas 0,7 pontos percentuais. Estes resultados, porém, são mais otimistas que os do barómetro de popularidade dos candidatos, no qual Assunção Cristas, líder do CDS-PP, e André Silva, líder do PAN, registaram, respetivamente, 7,4% e 29,2% pontos negativos, traduzindo uma queda na aprovação por parte da opinião pública.

Nas eleições legislativas anteriores, apesar da coligação entre PSD e CDS ter garantido a vitória nas urnas com 36,86%, António Costa (com 32,31%) reuniu o apoio de Catarina Martins (BE – 10,19%) e Jerónimo de Sousa (CDU – 8,25%), permitindo uma solução governativa alternativa para o país. No caso do PSD e CDS, não é possível estabelecer uma comparação direta desta sondagem com os resultados das últimas eleições, dado que em 2015 foram a votos em coligação. No entanto, em 2011, estes partidos obtiveram 38,65% e 11,7% dos votos dos portugueses, respetivamente. Deste modo, é possível constatar um maior apoio ao PS e PAN relativamente a 2015, bem como um ligeiro crescimento do Bloco de Esquerda. Por outro lado, a CDU e o CDS têm vindo a perder eleitorado.

No panorama das restantes forças políticas, sem assento parlamentar, é de destacar a Iniciativa Liberal com 1,2%, o Livre que alcança 0,9% e os partidos CHEGA e Aliança que surgem empatados, com 0,5%.

As eleições decorrem no domingo, 6 de outubro, e contam com um total de 21 partidos que procuram conquistar o seu espaço na esfera política portuguesa. Já é possível consultar o Boletim de Voto do seu círculo eleitoral.

Ficha técnica sondagem
Os resultados obtidos nesta sondagem da TVI, do JN e da TSF, baseiam-se no contacto diário e aleatório por parte da Pitagórica, via chamada telefónica, de 150 pessoas, no período de 20 a 23 de setembro 2019, o que corresponde a uma amostra de 600 indivíduos. A taxa de resposta foi de 60,61% neste estudo que visou avaliar a opinião sobre os candidatos e as intenções de voto dos portugueses nas eleições legislativas de 6 de outubro.

Diogo Metelo Ferreira

Legislativas 2019: PSD mais perto do PS

A sondagem diária da Pitagórica para a TSF, Jornal de Notícias e TVI mostra a subida do partido social-democrata, que se aproxima do PS. O Partido socialista está mais longe da maioria absoluta. Os dados são referentes à sondagem publicada esta terça-feira.

 

O PSD e o PS são os partidos que lideram as sondagens relativas à intenção de voto. Após a divulgação da primeira sondagem o PS aproximava-se da maioria absoluta, com 40,6% de intenções de voto. Esta vantagem foi desaparecendo ao longo dos seguintes dias de sondagem. O partido de António Costa continua a liderar, mas não para de descer (36%). Em oposição, o PSD continua a subir nas intenções de voto (28,5%), aproximando Rui Rio de António Costa. Os dois partidos encontram-se separados por 7,5 pontos percentuais.

Os resultados nos restantes partidos não mostram alterações nas posições relativas mas há algumas mudanças. Após o PS e o PSD, segue-se o Bloco de Esquerda como partido com mais intenções de voto. O partido de Catarina Martins encontra-se nos 10,5%. Mais próximo do PAN, que subiu nas intenções de voto, com 3,7% está o CDS-PP que caiu para os 4,4%. O partido de André Silva e de Assunção Cristas encontram-se em sexto e quinto lugar, respetivamente. A CDU sofreu uma queda para os 6,8%, mantendo-se em quarto lugar. Os partidos com perspetiva de representatividade no parlamento, de um modo geral, subiram alguns pontos percentuais.

Os resultados da sondagem desta terça-feira demonstram que a maioria absoluta é desfavorável para 64,8% das pessoas que responderam à sondagem. A percentagem da população que considera a maioria absoluta favorável desceu para 28,3%. No entanto, a maioria absoluta desejada por António Costa tem vindo a distanciar-se.

No círculo eleitoral do Porto o PSD ganha força. No entanto, segundo o JN em Lisboa é António Costa que lidera as intenções de voto. No Porto, o círculo eleitoral conta com 40 candidatos e em Lisboa, são 48.

Nos resultados das eleições legislativas de 2015 a coligação entre PSD e CDS venceu. A vitória, com 36,86% dos votos foi o resultado da coligação entre os partidos que, este ano, são representados por Rui Rio e Assunção Cristas. O partido socialista perdeu com 32,1% dos votos. Segundo as sondagens divulgadas à TSF, JN E TVI, este ano, o PS vai à frente nas intenções de voto e o PSD continua a aproximar-se.

A ficha técnica da sondagem é relativa aos dados recolhidos durante quatro dias (entre 20 a 23 de setembro) pela Pitagórica, a uma sub-amostra de 150 pessoas. Os dados são divulgados pelos órgãos de comunicação social já mencionados: TVI, TSF E JN diariamente. Nos últimos dias a sondagem conta com uma amostra de 600 pessoas, o que corresponde a um grau de credibilidade e confiança de 95,5%. A margem de erro é de 4,1%, aproximadamente. Os entrevistados foram selecionados aleatoriamente através de geração de números de telefone, das três principais operadoras referidas pela ANACOM. Foi através de entrevista telefónica (CATI – Computer Assisted Telephone Interviewing) que se realizaram as entrevistas.

Salomé Santos

Sondagem legislativas: resultados de PS e PSD continuam a aproximar-se

A sondagem de ontem (terça-feira) da Pitagórica revela o prolongamento da subida das intenções de voto no PSD. PS lidera mas continua a afastar-se da maioria absoluta.

 

As eleições legislativas de 2019 são dia 6 de outubro, daqui a menos de duas semanas. As intenções de voto têm sido manifestadas nas sondagens diárias feitas pela Pitagórica, desde sábado.

 

De segunda para terça-feira, o Partido Socialista (PS) caiu 1,6 pontos percentuais (pp) – de 37,6%, desceu para 36%. Por outro lado, o Partido Social Democrata (PSD) subiu 0,8pp – de 26,8% para 28,5%.

O partido de Rui Rio mantém a trajetória de subida desde que se iniciaram estas sondagens. Em sentido inverso mantém-se o o partido liderado por António Costa, que continua a cair nas intenções de voto. Desde o dia em que foi divulgada a primeira sondagem que o PS teve uma queda de mais de 4pp (registava 40,6% no sábado), queda que tem sido mais rápida do que a subida do PSD, de quase 2pp. Os dois maiores partidos estão agora separados nas intenções de voto por 7,5pp, o que significa que a diferença cai para quase metade – começou nos 14pp.

 

A sondagem mostra, igualmente, subidas para o Bloco de Esquerda (BE), que tem vindo a crescer desde sábado e regista agora 10,5%, mantendo-se como o terceiro partido com mais intenções de voto.

A CDU (Coligação Democrática Unitária), formada pelo PCP e pelo Partido Ecologista Os Verdes (PCP-PEV), cai para 6,8%. Igualmente o CDS – Partido Popular (CDS-PP) baixou de 4,7% para 4,4%. Por sua vez, o Partido das Pessoas, dos Animais e da Natureza (PAN) volta a subir e ocupa o sexto lugar com 3,7%.

 

Também entre os que lutam por chegar pela primeira vez ao Parlamento há novidades. Desde logo, observa-se os percursos inversos de dois partidos de centro-direita: o Iniciativa Liberal ganha alguma tração (1,2%), no entanto, o Aliança perde-a (0,5%) e fica empatado com o CHEGA!. Mais à esquerda, o Livre sobe e chega aos 0,9%.

 

Comparativamente à últimas eleições legislativas, de 2015, o PS obtém este ano uma maior percentagem de eleitorado, cerca de mais 4pp, contrariamente ao PSD, que baixou cerca de 8pp relativamente ao resultado obtido há quatro anos, em coligação com o CDS-PP.

 

Segundo a ficha técnica, este estudo tem como objetivo avaliar a opinião dos eleitores portugueses sobre temas relacionados com as eleições, nomeadamente a intenção de voto nos vários partidos.

A sondagem é feita para a TVI, Jornal de Notícias (JN) e TSF Rádio Notícias pela Pitagórica, uma entidade de cálculos e estatísticas. Durante quatro dias, a partir de sábado, foram recolhidas sub-amostras: uma por dia, de 150 entrevistas, representativa do universo eleitoral português, tendo por base os critérios de género, idade e região.

A seleção dos entrevistados foi realizada através da geração aleatória de números de telemóvel e as entrevistas são recolhidas através de entrevista telefónica. A taxa de resposta foi cerca de 60%.

A ficha técnica completa pode ser consultada online, junto da Entidade Reguladora para a Comunicação Social.

 

Francisca Valentim