Ciberjornalismo e redes sociais foi o tema de uma das sessões paralelas do primeiro dia do Congresso de Ciberjornalismo. Durante os dias 22 e 23 de novembro, a Faculdade de Letras da Universidade do Porto foi o palco da conferência cujo tema central eram as ameaças ao ciberjornalismo.
Com a moderação de Paulo Frias, a sessão contava com quatro apresentações e tinha hora marcada para as 11h15.
Contudo, no início da sessão, percebeu-se que um dos oradores não havia comparecido e, portanto, só se realizaram três das apresentações programadas.
Sendo assim, a primeira focava-se no uso de Instagram Stories nos meios de comunicação e foi apresentada por Jorge Vázquez-Herrero da Universidade de Santiago de Compostela.
O orador referiu a superioridade do Instagram, do ponto de vista dos media, relativamente às restantes redes sociais, já que permite que o consumo se torne mais rápido, breve e, principalmente, visual.
No estudo, verificou-se que apenas 17 dos 60 meios de comunicação selecionados publicavam nas Stories e com o objetivo principal de gerar tráfego e captar a atenção do leitor.
A segunda apresentação de Orge Castellano Parra baseou-se na utilização das redes sociais por parte dos futebolistas, mais especificamente Cristiano Ronaldo no Twitter.

Orge Castellano Parra da Universidade do País Vasco na apresentação do estudo “Futbolistas y redes sociales. ¿Para qué y con quién utiliza Twitter Cristiano Ronaldo?”.
O estudo chegou à conclusão de que os futebolistas utilizam o Twitter muitas vezes para publicitarem algum produto ou serviço, ou seja, como uma forma de investimento.
Aliás, quantas mais hashtags forem usadas, melhor será a interação dos futebolistas com os fãs e os jornalistas, e a a perceção do público em geral.
Por último, a apresentação de Paulo Eduardo sobre a utilização das Instagram Stories por parte de jornalistas, ao promoverem conteúdos jornalísticos de uma forma finita e sem deixar rasto.

Paulo Eduardo Silva Lins Cajazeira da Universidade Federal do Cariri a apresentar o estudo sobre “As narrativas ao vivo do jornalismo audiovisual no Instagram”.
O estudo concluiu, então, que a maioria das Stories revelam uma falta de rigor e planeamento por parte dos jornalistas, que são vistos como celebridades e utilizam o canal de televisão praticamente como um sobrenome.
Depois de todas as apresentações estarem concluídas, nenhum membro do público tinha dúvidas acerca dos três estudos e, portanto, a sessão deu-se por terminado.
Sara Sousa, Turma 3