“Ameaças ao Ciberjornalismo” é o tema selecionado para o VI Congresso Internacional de Ciberjornalismo, a decorrer entre 22 e 23 de novembro na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Marque na sua agenda: durante os dias 22 e 23 de novembro, a Faculdade de Letras da Universidade do Porto acolhe um conjunto de palestras sobre os fenómenos que ameaçam o ciberjornalismo.
O mote da sexta edição do Congresso Internacional de Ciberjornalismo é “fazer um diagnóstico global, perceber causas, contextos e efeitos, e procurar soluções para fazer face às ameaças à produção na e para a Internet de um jornalismo de qualidade”, conforme pode ler-se na página do evento.
A conferência de abertura tem como orador Walter Dean, diretor pedagógico do Committee of Concerned Journalists, com o título The Tyranny of ‘hits’ – How an emphasis on big numbers and flawed analytics has changed reporting. O debate que dá nome ao congresso – e que conta com a presença de Miguel Soares, Pedro Miguel Santos, Sérgio Sousa e Sofia Branco -, assim como a entrega dos Prémios de Ciberjornalismo 2018, são outros momentos-chave do primeiro dia.
Ao longo dos dois dias, vão ser discutidos mais tópicos associados ao ciberjornalismo, com a participação de Fernando Zamith e Raquel Bastos (Universidade do Porto), João Canavilhas (Universidade da Beira Interior), Manuel Pinto (Universidade do Minho), Margarete Vieira Pedro (Universidade Metodista de São Paulo) e Elizabeth Saad Corrêa (Universidade de São Paulo). A conferência de encerramento fica a cargo de Nora Paul (Universidade do Minnesotta). O programa completo encontra-se disponível para consulta.
A primeira fase de inscrições no Congresso vai até 15 de outubro. Para estudantes, o preço é 10€; outros participantes, 50€. Os interessados em assistir ao Congresso que não tenham submetido a sua inscrição a tempo poderão fazê-lo na segunda fase, de 16 de outubro a 20 de novembro.
São estes os tópicos em debate no congresso:
– Fake news;
– Pós-verdade;
– Clickbait;
– Conteúdos patrocinados;
– Fim da neutralidade da Internet;
– Desinformação;
– Imediatismo e publicação sem verificação;
– Infotainment;
– Sensacionalismo;
– Conteúdos virais;
– Manipulação;
– Enviesamento;
– Descontextualização;
– Autoedição;
– Publicação amadora;
– Anonimato;
– Sedentarismo;
– Produção multitarefa;
– Desinvestimento;
– Desintermediação;
– Desregulação;
– Precariedade;
– Redes sociais;
– Motores de busca e Agregadores;
– Rapinagem de conteúdos;
– Tráfico de dados pessoais;
– Publicidade intrusiva e Ad blockers;
– Automatização e Robôs.
João Couraceiro / Turma 4