Arquivo mensal: Setembro 2017

Autárquicas 2017: Quatro candidatos à câmara de Vila Nova de Famalicão

A corrida à Presidência da Câmara de Vila Nova de Famalicão nas autárquicas 2017 é feita por quatro partidos políticos, PSD- CDS PP, PS,  BE e CDU.

A Concelhia do Partido Socialista de Vila Nova de Famalicão escolheu Nuno Sá como candidato à Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão nas eleições autárquicas 2017.

O PS, que atualmente é oposição num município liderado em maioria pelo executivo PSD/CDS-PP de Paulo Cunha, descreve Nuno Sá como “o melhor candidato” na perspetiva do partido e do município.

Paulo Cunha concorre pela segunda vez a presidente da autarquia famalicense pelo PSD – CDS PP, tendo obtido maioria absoluta nas autárquicas de 2013 pela mesma união de forças partidárias.

O agora candidato é presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão desde 2013, assumindo também desde essa altura a presidência do Conselho Regional do Norte, órgão consultivo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.

No anterior mandato autárquico (2009-2013) foi vice-presidente da Câmara Municipal, tendo assumido os pelouros da Cultura, Freguesias, Turismo e Defesa do Consumidor.

Domingos Costa é o candidato da CDU à Câmara Municipal de Famalicão e Daniel Sampaio é o candidato à Assembleia Municipal. Os dois nomes  vão encabeçar as listas da coligação entre PCP e PEV nas eleições autárquicas, do próximo dia 1 de outubro.

O Bloco de Esquerda também apresentou a sua candidatura, tento como cabeça de lista José Luís Araújo e Paulo Costa encabeça a lista à Assembleia Municipal.

Segundo José Luís Araújo, o principal objectivo  do Bloco é continuar a ser um partido decisivo e comprometido com mudanças.

Assim como em todo o país, Vila Nova de Famalicão vai às urnas dia 1 de outubro para decidir a liderança concelhia do próximo quadriénio. Paulo Cunha (PSD/CDS) e Nuno Sá (PS/JPP) apresentam-se como os favoritos a sentar-se no gabinete do município.

 Rita Marques

Autárquicas 2017: Porto empatado?

O cenário está longe de ser previsível nas autárquicas do próximo domingo, dia 1 de Outubro, no Porto.

Na corrida às autárquicas os nomes maiores são o independente Rui Moreira e o socialista Manuel Pizarro. O atrito é notório entre os dois desde maio deste ano, quando se deu a cisão de Rui Moreira com o PS, que tinha até aí apoiado a sua candidatura, com um acordo de governação estabelecido entre Pizarro e Moreira. Rui Moreira candidata-se agora apoiado pelo CDS-PP, o que lhe valeu acusações de “ter virado à direita”.

Ambos os candidatos centram bastante o seu programa em torno da habitação social e da reabilitação, limpeza da cidade, iniciativas culturais, reforço dos transportes e soluções de trânsito, medidas de coesão social que visam reforçar o apoio às camadas mais desprotegidas da sociedade, entre outras. A afirmação do Porto como destino turístico e cultural obriga a repensar a vida na cidade e torna estas questões cada vez mais prementes, com os candidatos a ser crescentemente pressionados para lhes dar resposta.

A mais recente polémica tem por base uma sondagem da Universidade Católica quanto às intenções de voto, que coloca Moreira e Pizarro empatados (34%). O movimento “Rui Moreira – Porto, O Nosso Partido” aponta “erros grosseiros” no inquérito, como a omissão do nome do candidato e adulteração do símbolo, o que terá conduzido a um enviesamento dos resultados. A Católica negou as acusações.

A mesma sondagem atribui  9% a Álvaro Almeida do PSD/PPM; 8% a Ilda Figueiredo da CDU; 7% a João Teixeira Lopes, do BE, e 2% a Bebiana Cunha, do PAN. Recorde-se que é a primeira vez que o PAN, a par do PNR, tem um candidato à Câmara do Porto.

Joana Ribeiro

 

Braga: sondagem prevê continuidade da coligação

Com a corrida às autarquias a aproximar-se do fim, apresentamos hoje a situação em Braga.

Ricardo Rio, atual presidente da Câmara e o rosto da coligação de direita (PSD, CDS e PPM), recandidata-se. Em 2013 tornou-se o primeiro presidente da Câmara de direita em 37 anos.

Miguel Corais, economista e ex-administrador do Parque de Exposições de Braga, é estreante e a aposta do PS.

Carlos Almeida, vereador da Câmara pela CDU, é o candidato comunista.

Paula Nogueira estreia-se pelo BE, que em 2013 apoiou um movimento independente “Cidadania em Movimento”.

Armando Caldas é a cara do “Nós, cidadãos”, o único movimento independente na corrida. Nas Autárquicas de 2013, Armando Caldas foi o cabeça-de-lista do PS à Assembleia Municipal de Arcos de Valdevez.

Nos debates televisivos, a discussão centrou-se em temas como o desenvolvimento económico, os transportes públicos, programas culturais e gestão urbanística.

Um objeto de debate é o edifício da centenária fábrica de sabonetes Confiança, adquirida por 3,5M pelo executivo de Mesquita Machado em consenso político. O atual presidente diz que há possibilidade de, caso seja reeleito, o imóvel ser alienado. A oposição fala em traição “a todas as forças políticas que se reuniram em consenso” para a compra do imóvel.

Segundo uma sondagem da Eurosondagem para o Expresso, Ricardo Rio será reeleito com 50% dos votos, com a coligação a eleger seis ou sete vereadores. Em segundo lugar, vem Miguel Corais com 28% dos votos, menos 5% que Vítor Sousa em 2013. Carlos Almeida aumenta as intenções de voto na CDU em relação a 2013, com 10%. O Bloco de Esquerda recolhe 6% dos votos projetados, e o “Nós Cidadãos” de Armando Caldas consegue 1%.

João Pedro Fernandes

 

Autárquicas 2017: Paços de Ferreira

No próximo domingo, 1 de outubro, 308 concelhos vão definir quem vai liderar as suas câmaras municipais e freguesias. Os pacenses também vão às urnas, após uma campanha política marcada pela a intervenção da Comissão Nacional de Eleições.

No passado dia 22 de Setembro, a CNE avisou através de um despacho o atual presidente da Câmara de Paços de Ferreira, Humberto Brito, para a suspensão na revista municipal e remoção de outdoors espalhados pelo concelho por “consubstanciar material de propaganda”.  No despacho lê-se que Humberto Brito “deve cumprir escrupulosamente os deveres de neutralidade e imparcialidade a que está obrigado, sob pena de incorrer na prática do crime”.

Humberto Brito está no poder desde 2013 e num comunicado afirmou não concordar com a queixa da CNE, mas que cumprirá com o pedido. Nestas eleições pretende conquistar o segundo mandato na Câmara Municipal de Paços de Ferreira. Afirma basear a sua candidatura em 3 pilares, a Mobilidade, com uma melhoria da rede de transportes, a Saúde e a Educação.

Do outro lado da mesa, está o PSD. O candidato, Joaquim Pinto, lança fortes críticas ao primeiro mandato de Humberto Brito , afirmando que o atual presidente insiste numa “permanente tentativa de enganar a população com uma série de habilidades de comunicação. Podemos falar na questão dos livros, supostamente oferecidos (foi assim que se apresentaram a eleições há 4 anos) mas afinal “emprestados”. O PS e o PSD são as duas grandes forças políticas nestas autárquicas, mas não são os únicos na luta pela liderança da Capital do Móvel.

Paulo Martins, candidato do CDS, Floriano Silva, do Partido Trabalhista Português e Armando Amorim, do PCP, também mostram confiança nesta corrida à liderança de um dos municípios mais desenvolvidos a nível industrial do país.

 

Ricardo Rodrigues, up201604055

 

Murça apresenta candidatos às autárquicas

Os Partidos Socialista, Social Democrata, Popular e a Coligação Democrática Unitária defrontam-se na corrida para as eleições de outubro. José Maria Costa (PS), Mário Artur Lopes (PSD) ,Luís Perdigão (CDS) e Carlos Araújo (CDU) são os candidatos à Câmara Municipal de Murça.

Os socialistas apresentaram publicamente a sua candidatura no auditório Municipal no sábado, dia 16. O PS de Murça defende que é preciso “Afirmar com Confiança” – José Maria Costa assumiu o compromisso de se recandidatar a Presidente da Câmara Municipal e de liderar uma candidatura que tem como objetivo consolidar o grande projeto autárquico responsável pelo progresso e desenvolvimento sustentável do concelho de Murça, num trabalho assente na transparência, no rigor orçamental e na proximidade com a população.

Também os social democratas realizaram uma Festa Convívio num parque de merendas, para dar a conhecer aos eleitores as propostas para o futuro. Sob o lema “É tempo de Mudança!”, Mário Artur Lopes, candidato à presidência da Câmara pelo PSD, salientou a importância de um programa de governação cujo foco resida na valorização territorial, coesão social e competitividade. A proposta da oposição, caso saia vitoriosa nas eleições de outubro, consiste num conjunto de 100 medidas para o concelho.

Na passada terça-feira (26) a rádio de Ansiães transmitiu em direto o debate entre os candidatos do PS, PSD e CDS que discutiram temas como a sustentabilidade do concelho, economia e o bem-estar da população.

 

Susana Martinho

Autárquicas Valongo 2017 – mais transparência, menos festas.

No próximo domingo, dia 1 de outubro, cinco candidatos disputam a presidência nas eleições autárquicas do concelho de Valongo. As queixas ao atual executivo repetem-se: menos enfoque nas coisas grandes, mais atenção aos detalhes. 

São cinco os candidatos às eleições autárquicas de 2017 em Valongo. Desde o Partido Socialista até ao Partido da Terra são várias as propostas apresentadas.

José Manuel Ribeiro, candidato pelo Partido Socialista é presidente desde 2013. Numa entrevista a Fernanda Pinto para o semanário “Verdadeiro Olhar” afirmou que durante os quatro anos do seu mandato, Valongo “deu um salto muito grande”. Além disso, se vencer, promete revolucionar o concelho e fazer do município o “mais transparente” a nível nacional.

Ao realizar obras em todas as freguesias, considera não ter discriminado nenhuma parte do concelho. Por outro lado, o candidato pelo Bloco de Esquerda, Nuno Monteiro defende que existem “freguesias de primeira e freguesias de segunda”, segundo a sua entrevista no mesmo semanário.

José Manuel Ribeiro, em resposta às críticas recentes feitas pela oposição considera que os mesmos se preocupam demais em “dizer mal do presidente da câmara”.  Em Julho, o lançamento de um boletim informativo municipal levou a uma queixa na Comissão Nacional de Eleições apresentada pela candidatura PSP/CDS-PP. A CNE ordenou ao presidente da Câmara de Valongo para se abster de “promover a divulgação e distribuição de materiais que consubstanciem publicidade institucional proibida”.

O socialista disse à agência Lusa que “em relação ao Boletim Municipal vamos naturalmente respeitar a decisão da CNE”.

Pela primeira vez, o Partido da Terra candidata-se à Câmara de Valongo. O líder da candidatura é António Machado. Empresário no ramo imobiliário e licenciado em psicologia clínica afirma que “são as pessoas em primeiro lugar” e que “a segunda bandeira é o ambiente.”

Algumas das propostas do partido MPT passam pela colocação de painéis fotovoltaicos na rede de iluminação pública e no maior número de edifícios possíveis. Defende também a educação para a reciclagem e a substituição dos eucaliptos e pinheiros nas serras de Valongo por árvores autóctones e menos inflamáveis. Baseia a sua candidatura na preocupação com o facto de o foco se direcionar para “grandes coisas, grandes obras” pois considera que a atual presidência tem falhado nas “pequenas coisas” (nomeadamente passeios).

O candidato já teve outras experiências políticas, mas só este ano é que se tornou militante no Partido da Terra.

A CDU acredita que a sua representação no atual executivo teve consequências positivas. Adriano Ribeiro volta a candidatar-se e se não conseguir vencer, procura pelo menos a eleição de mais um vereador. Admite ter conseguido “pequenas vitórias para todas as freguesias.”

“Houve mais democracia” com a participação da CDU, refere o candidato em entrevista ao “Verdadeiro Olhar”. A existência de um vereador contribuiu para “que fossem dados passos importantes para resolver a falta de um parque desportivo em Ermesinde”. De acordo com Adriano Ribeiro, conseguiram também definir uma verba para que se iniciem os estudos da construção de um novo edifício para a Junta de Alfena.

Por fim, a CDU votou a favor de outras obras como as da Avenida da Igreja em Campo e a requalificação do Largo do Passal, em Sobrado.

Admite que o atual executivo foi positivo em algumas situações, dado que “a falta de maioria absoluta obrigou-o ao diálogo e a outra atenção sobre problemas importantes que tínhamos para resolver.”

Já Nuno Monteiro, representante do Bloco de Esquerda diz que acredita na sua eleição como vereador, procurando reforçar as posições do partido nos outros órgãos autárquicos. Tal como o candidato da CDU defende que a maioria absoluta seria prejudicial.

O bloquista concorda com o atual presidente no que toca à transparência no concelho, mas não considera que o município seja tão transparente como José Manuel Ribeiro faz crer.

Considera ainda que a agregação das freguesias de Campo e Sobrado “foi um erro”. Defende também que existe um “exagero na promoção de eventos e de festas” enquanto existem ao mesmo tempo passeios sem condições. Por fim, apoia a necessidade de espaços para a prática de desporto, espaços com internet para trabalhar e “uma biblioteca razoável”. Na sua opinião, o encerramento das urgências no hospital de Valongo foi uma perda para a população, pelo que defende que o Centro de Saúde de Campo tenha atendimento permanente até às 24h00.

Espera conseguir aumentar o número de deputados e acredita na possibilidade de eleger um vereador para, desse modo, “ter mais força para pôr em prática aquilo que achamos que é melhor para o concelho.”

Por último, temos o candidato Luís Ramalho, atual presidente da junta de Ermesinde, da coligação Unidos por Todos (PSD/CDS). O social-democrata classifica os comportamentos da atual presidência como “autistas e autoritários”. Candidatou-se à presidência da Câmara pois afirma pretender dar mais de si a todo o concelho e não só à freguesia de Ermesinde.

Realça que a câmara demonstrou muita falta de respeito para com as juntas de freguesia. Declara ainda que “durante quatro anos tivemos um concelho parado no que diz respeito ao desenvolvimento, à educação, ao desporto.” Para Luís Ramalho, “transparência é incompatível com mentira”.

Apesar de acreditar que irá vencer estas eleições autárquicas, admite que dificilmente vai existir uma maioria absoluta. E caso seja eleito afirma que a sua postura vai passar pelo reforço dos apoios às juntas.

Relativamente a algumas medidas do executivo socialista admite que “naturalmente que valorizamos o trabalho que foi feito na promoção da regueifa e do biscoito e, mais recentemente, do brinquedo, porque entendemos que são motivos de orgulho para a nossa terra, mas são medidas avulsas, sem quaisquer consequências.”

Se for eleito, promete daqui a quatro anos ter “um concelho que será uma referência na Área Metropolitana não só na educação, mas também, no empreendedorismo e no desenvolvimento económico e social.”

Os cinco candidatos realizaram um debate em direto, moderado por Vítor Santos, editor-executivo adjunto do Jornal de Notícias.

 

Rita Carvalho Ferreira

Autárquicas 2017: Luísa Salgueiro lidera as sondagens em Matosinhos

As eleições autárquicas do próximo domingo, dia 1 de outubro, vão ser disputadas por sete candidatos em Matosinhos. Luísa Salgueiro, candidata pelo PS, vai à frente nas sondagens e está perto de obter maioria absoluta, com 38% dos votos.

 

São sete os candidatos que disputam a presidência da Câmara Municipal de Matosinhos.  De acordo com uma sondagem realizada pela Universidade Católica Portuguesa para a RTP e Antena 1, a candidata do PS está à beira da maioria absoluta, 9 meses após a morte de Guilherme Pinto, antigo presidente da Câmara de Matosinhos. O autarca venceu as últimas eleições autárquicas, em 2013, nas quais se apresentou como independente contra António Parada, então líder da conselhia do PS e presidente da Junta de Freguesia de Matosinhos. Um dia após ter renunciado ao mandato, Guilherme Pinto anunciou o seu regresso ao PS, “em sinal de agradecimento” pelo apoio do partido, segundo declarações do ex-presidente da Câmara de Matosinhos ao Observador.

De acordo com a mesma sondagem, surge em segundo lugar o candidato independente Narciso Miranda com o movimento “Por Matosinhos”, após ter presidido a Câmara de Matosinhos pelo PS entre 1977 e 2005.

Já António Parada, pela primeira vez independente com o apoio do CDS-PP, regista 10% das intenções de voto para 1 de outubro. Em declarações à Lusa, o autarca de 51 anos diz mostrar-se confiante numa “vitória clara” nas eleições de domingo.

Jorge Magalhães, médico reformado de 63 anos, estreia-se no Partido Socialista, podendo eleger um vereador, caso alcance os 11% de votos previstos.

O CDU apresenta-se na corrida à presidência com o candidato José Pedro Rodrigues, licenciado em Comunicação Social pela Universidade do Minho. A sondagem da Universidade Católica atribui ao partido 8% dos votos.

O Bloco de Esquerda elegeu José Joaquim Ferreira dos Santos, fundador do partido, para candidato à presidência da Câmara. Ferreira dos Santos é deputado municipal em Matosinhos desde 2009 e pode obter 5% dos votos.

Já o partido Pessoas-Animais-Natureza, liderado por Filipe Cayolla, apresenta pela primeira vez uma candidatura à presidência da Câmara Municipal de Matosinhos, contando com uma estimativa de 2% dos votos, segundo a sondagem da Universidade Católica Portuguesa. De acordo com um comunicado emitido pelo partido, o seu programa passa nomeadamente por assegurar medidas de proteção ambiental, bem como “promover o bem-estar dos animais no Concelho”.

 

Carolina Azevedo

 

Autárquicas Maia: Vieira de Carvalho desafia domínio do PSD

Tal como no resto do país, a Maia vai às urnas dia um de outubro para decidir a liderança concelhia do próximo quadriénio. António Silva Tiago (PSD/CDS) e Francisco Vieira de Carvalho (PS/JPP) apresentam-se como os favoritos a sentar-se no gabinete do município.

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Autárquicas 2017: A luta a três em Barcelos

No próximo domingo serão seis os candidatos na corrida à presidência da Câmara Municipal de Barcelos. O PS sofreu uma divisão interna em janeiro deste ano, o que pode pôr em causa a sua permanência na liderança da Câmara.

Na hora de se decidir o candidato à Câmara Municipal, a concelhia do PS escolheu Domingos Pereira, deixando assim de fora Miguel Costa Gomes, o atual Presidente da Câmara. No entanto, esta eleição chocou com a regra que a direção nacional do partido definiu: deve-se apoiar os autarcas que se queiram recandidatar. Perante isto, Domingos Pereira, que até à altura desempenhava o papel de Presidente da Comissão Política Concelhia de Barcelos do PS, abandonou o seu cargo e avançou como independente.

A governação do concelho barcelense por parte do PS já dura desde a primeira eleição de Miguel Costa Gomes, em 2009, mas pode agora acabar. Esta segmentação do partido acaba por dar espaço ao candidato do PSD. Segundo o Observador, Barcelos é uma das “oito câmaras bicudas que o PS arrisca perder”. Assim, apesar de até agora não serem conhecidos resultados de nenhuma sondagem oficial, as opiniões em Barcelos apontam para uma luta a três: o atual Presidente Miguel Costa Gomes pelo PS, Domingos Pereira como independente e Mário Constantino pelo PSD.

Os restantes candidatos são Vasco Santos pelo MAS (Movimento Alternativa Socialista), Mário Figueiredo pela CDU (Coligação Democrática Unitária) e José Ilídio pelo Bloco de Esquerda.

Joana Rita Ferreira

 

 

Autárquicas Porto: sondagem aponta para empate técnico

Rui Moreira e Manuel Pizarro encontram-se empatados com 34% das intenções de voto para a Câmara do Porto, segundo a sondagem da Católica para Antena 1/RTP divulgada hoje.

Segundo estes resultados, não há uma maioria absoluta, pelo que a vitória na corrida à Câmara deverá ser discutida entre o movimento “O Nosso Partido é o Porto” de Rui Moreira (apoiado pelo CDS-PP e PPM) e o PS, de Manuel Pizarro. A Universidade Católica aponta para 5 a 6 mandatos para cada um.

Álvaro Almeida, candidato pelo PSD, recebeu 9% das intenções de voto, seguido da candidata da CDU, Ilda Figueiredo, com 8% e de João Teixeira Lopes do Bloco de Esquerda, com 7%. Bebiana Cunha, candidata pelo PAN, obteve um valor de 2% na sondagem, não sendo espectável que obtenha qualquer mandato. O mesmo cenário é esperado para os restantes candidatos à Câmara, José Costa Pereira, do PTP, Orlando Cruz, candidato pelo PPV/CDC, e Sandra Martins, do PNR.

O estudo feito salienta que não é possível apontar um valor para a abstenção através das respostas obtidas, mas prevê que seja de 10%.

O Jornal de Notícias já tinha divulgado, na passada sexta-feira, uns resultados do mesmo Centro de Sondagens, semelhantes aos que saíram hoje.

Os resultados das sondagens da Católica são bastante diferentes dos dados da Aximage apresentados pelo Correio da Manhã, também na sexta-feira. Esta sondagem aponta para uma diferença de 19 pontos percentuais entre o atual Presidente da Câmara e o candidato socialista.

O estudo da Aximage atribui a vitória ao independente Rui Moreira com 39,9% das preferências e o segundo lugar ao ex-vereador da Habitação e Ação Social do atual mandato, Manuel Pizarro, com 20,8%. Os restantes candidatos têm resultados semelhantes aos da sondagem da Universidade Católica Portuguesa.

Rodrigo Salazar Oliveira