957 é o número total de “ilhas” na cidade – pelo menos, assim o conclui o estudo conduzido pela empresa municipal Domus Social, que gere os imóveis de habitação social do Município. O estudo apresentado hoje tem por objetivo dar a conhecer o fenómeno e indica-o como “realidade multissecular”.
O estudo urge o “desenvolvimento de estratégias e capacidades específicas de intervenção” e, em comunicado, a Câmara Municipal do Porto refere o desejo de definir uma estratégia para melhorar a situação.
De entre as conclusões retiradas, o estudo afirma que o número total de habitantes em “formas de habitação atípica” é cerca de dez mil e que Campanhã é a freguesia com mais ‘ilhas’ (243). Para além da avaliação quantitativa, faz avaliação qualitativa e locativa das mesmas.
“Levantamento e Caracterização das ‘Ilhas’ do Porto”, da autoria de Isabel Breda Vázquez e sob a coordenação de Paulo Conceição, encontra-se disponível online (Livro 1, Livro 2, Anexos).
Mafalda Rodrigues